O estudo relaciona também problemas de sono com os fumadores, atividade física reduzida e abuso de álcool.
A recente pesquisa acrescenta relevância a uma série de estudos que no passado relacionavam a obesidade e outros problemas de saúde com a falta de sono, afirmou o Dr. Ron Kramer, um médico do estado do Colorado, E.U.A., e porta-voz da Academia Médica do Sono dos Estados Unidos. “Os dados estão comprovando que, quem dorme pouco ou demais, tem maiores problemas,” afirmou o Dr. Kramer.
O estudo foi baseado em inquéritos porta a porta a 87.000 adultos desde 2004 a 2006, tendo sido conduzido pelo Centro Nacional de Estatísticas para a Saúde.
Este tipo de estudo não consegue comprovar de forma definitiva relações de causa efeito, por isso, a título de exemplo, não é claro que fumar muito causa insônia ou se as insônia desperta a vontade de fumar, disse Charlotte Schoenborn, a principal responsável pelo estudo. Também não consegue comprovar a influência de outros fatores, tais como a depressão, que pode contribuir para o excesso de peso, fumar, insônia e outros problemas.
Contudo, o estudo verificou que cerca de 33% dos inquiridos que dormem menos que 6 horas por dia são obesos, e 26% dos que dormem 9 horas ou mais também apresentam níveis elevados de obesidade.
A relação entre a importância de uma alimentação saudável com a obesidade é tão mais fundamental quanto os níveis a que se aplica, seja diretamente, através das calorias recebidas através dessa alimentação, seja indiretamente, através da normalização do sono e do equilíbrio de peso.
Contudo, quase metade dos que dormem mais que 9 horas por dia são sedentários, o que levanta problemas de saúde que tornam a prática de atividade física moderada um sério problema, como andar ou subir escadas.
Outros estudos encontraram provas que um sono inadequado está relacionado com desequilíbrios hormonais reguladores de apetite, uma maior taxa de incidência de diabetes e alta pressão sanguínea, notou James Gangwisch, um respeitado investigador do sono da Universidade da Colômbia.
“As questões de fundo a que chegamos passam por recomendar às pessoas que durmam de forma equilibrada e suficiente, como forma de prevenir a obesidade e até como mecanismo de perda de peso,” afirmou Gangwisch, que não esteve envolvido no estudo.
Fonte: The New York Times
Este tipo de estudo não consegue comprovar de forma definitiva relações de causa efeito, por isso, a título de exemplo, não é claro que fumar muito causa insônia ou se as insônia desperta a vontade de fumar, disse Charlotte Schoenborn, a principal responsável pelo estudo. Também não consegue comprovar a influência de outros fatores, tais como a depressão, que pode contribuir para o excesso de peso, fumar, insônia e outros problemas.
Contudo, o estudo verificou que cerca de 33% dos inquiridos que dormem menos que 6 horas por dia são obesos, e 26% dos que dormem 9 horas ou mais também apresentam níveis elevados de obesidade.
A relação entre a importância de uma alimentação saudável com a obesidade é tão mais fundamental quanto os níveis a que se aplica, seja diretamente, através das calorias recebidas através dessa alimentação, seja indiretamente, através da normalização do sono e do equilíbrio de peso.
Contudo, quase metade dos que dormem mais que 9 horas por dia são sedentários, o que levanta problemas de saúde que tornam a prática de atividade física moderada um sério problema, como andar ou subir escadas.
Outros estudos encontraram provas que um sono inadequado está relacionado com desequilíbrios hormonais reguladores de apetite, uma maior taxa de incidência de diabetes e alta pressão sanguínea, notou James Gangwisch, um respeitado investigador do sono da Universidade da Colômbia.
“As questões de fundo a que chegamos passam por recomendar às pessoas que durmam de forma equilibrada e suficiente, como forma de prevenir a obesidade e até como mecanismo de perda de peso,” afirmou Gangwisch, que não esteve envolvido no estudo.
Fonte: The New York Times