Pelo menos uma doença crônica atinge 31,3% da população brasileira, o que significa 59,5 milhões de pessoas. Declararam ter três doenças crônicas ou mais 5,9%.
Os dados são do suplemento de Saúde, divulgado hoje, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) referente ao ano de 2008, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em convênio com o Ministério da Saúde.
As regiões Sul (35,8%) e Sudeste (34,2%) apresentaram os maiores porcentuais de pessoas com pelo menos uma doença crônica, seguidos pelo Centro-Oeste (30,8%), Nordeste (26,8%) e Norte (24,6%).
As doenças crônicas mais informadas - identificadas por médico ou profissional de saúde - foram hipertensão (14%) e doença de coluna ou costas (13,5%), seguidas por artrite ou reumatismo (5,7%), bronquite ou asma (5%), depressão (4,1%), doença de coração (4%) e diabetes (3,6%). Na população com 35 anos ou mais, 8,1% das pessoas apresentavam diabetes.
De acordo com a pesquisa, a proporção da ocorrência de doenças crônicas "não sofreu variação expressiva" entre 1998 (31,6%), 2003 (29,9%) e 2008 (31,3%). Especificamente em 2008, o porcentual de mulheres com doenças crônicas (35,2%) era superior ao de homens (27,2%).
Além disso, quanto maior o rendimento, maior foi o porcentual de pessoas que afirmaram ter ao menos uma doença. Entre aqueles com rendimento de até um quarto do salário mínimo, 20,8% disseram ter ao menos uma doença. Já entre aqueles com rendimento acima de cinco salários mínimos, o porcentual era de 38,5%.
De acordo com a pesquisa, a proporção da ocorrência de doenças crônicas "não sofreu variação expressiva" entre 1998 (31,6%), 2003 (29,9%) e 2008 (31,3%). Especificamente em 2008, o porcentual de mulheres com doenças crônicas (35,2%) era superior ao de homens (27,2%).
Além disso, quanto maior o rendimento, maior foi o porcentual de pessoas que afirmaram ter ao menos uma doença. Entre aqueles com rendimento de até um quarto do salário mínimo, 20,8% disseram ter ao menos uma doença. Já entre aqueles com rendimento acima de cinco salários mínimos, o porcentual era de 38,5%.