O presidente do Painel do Câncer nos E.U.A. relatou que "a quantidade verdadeira de casos de câncer induzidos pelo ambiente tem sido subestimados." O painel apontou para telefones celulares e outras tecnologias sem fio como causas potenciais de câncer.
Nas suas recomendações, o painel declarou:
"Métodos de monitorização a longo prazo e quantificação dos riscos relacionados com a energia eletromagnética dos telefones celulares e tecnologias sem fio são uma necessidade urgente, dado o uso crescente destes dispositivos por meio de tecnologias mais potentes e o maior uso por segmentos mais jovens da população e as radiofreqüências maiores dos novos produtos."
"Métodos de monitorização a longo prazo e quantificação dos riscos relacionados com a energia eletromagnética dos telefones celulares e tecnologias sem fio são uma necessidade urgente, dado o uso crescente destes dispositivos por meio de tecnologias mais potentes e o maior uso por segmentos mais jovens da população e as radiofreqüências maiores dos novos produtos."
Dr. Ted Schettler, diretor da Rede de Ciência e Saúde Ambiental disse:
"... Mesmo que os telefones celulares aumentem pouco o risco de câncer, muitas pessoas estão expostas ao que poderia ser um problema de saúde pública de grande porte.
"... Mesmo que os telefones celulares aumentem pouco o risco de câncer, muitas pessoas estão expostas ao que poderia ser um problema de saúde pública de grande porte.
O relatório do Presidente do Painel do Câncer falou sobre uma questão importante: como reduzir os riscos de câncer ambiental. Em 2009, 1,5 milhões de norte americanos foram diagnosticados com câncer, e o relatório sugere que a percentagem diretamente causada por fatores ambientais, foi "grosseiramente subestimada."
Nas suas 240 páginas, o relatório aborda em mais de um punhado de carcinógenos ambientais, cada um merecedor de sua própria atenção. Desde os 80.000 produtos químicos amplamente testados, utilizados e regulamentados nos E.U.A., medicamentos, pesticidas, água contaminada, poluição do ar, parece que nenhuma pedra foi deixada de lado no âmbito deste relatório.
Mas há uma questão que realmente se destaca, que não recebeu a atenção que cerca outros carcinógenos, como a poluição do bisfenol-A ou diesel, e que é o uso de telefones celulares. Este relatório representa uma mudança de posição e considera o uso de telefone celular e de tecnologia wireless de "grande preocupação"
O relatório afirma:
"O uso de telefones celulares e outras tecnologias sem fios é uma grande preocupação, principalmente porque esses dispositivos estão sendo utilizados regularmente cada vez mais por segmentos mais jovens da população...
... a pesquisa sobre o câncer e outras doenças de risco entre usuários de longo prazo de tecnologias sem fioo é extremamente limitada. Da mesma forma, os danos atuais e potenciais da radiação de freqüência extremamente baixa não são claras e exigem um estudo mais aprofundado ".
Os membros do painel consultaram cerca de 50 médicos especialistas na elaboração deste relatório e, claramente reconheceram que um dos principais desafios para provar o vínculo entre celulares e câncer é que só recentemente esta tecnologia se infiltrou no mercado.
O painel escreve:
..."Não se sabe exatamente qual a porcentagem de todos os casos de câncer, quer sejam iniciados ou promovidas por um gatilho ambiental ... Alguns riscos em relação aos riscos ambientais como um único episódio agudo, mas na maioria das vezes, um ou vários riscos danosos ao longo de um período de semanas , mês, ano ou uma vida. "
Por exemplo, o período de indução para tumores cerebrais podem ser pelo menos 30 anos. Os telefones celulares só foram amplamente utilizados a uma década ou mais, e o uso só vai aumentar em níveis exponenciais. O que isto significa é que os efeitos reais do uso regular de telefone celular não vai começar a aparecer por 10 anos ou mais, mas aí já será tarde demais.
Crianças de 10 anos de idade, que começam a usar um telefone celular hoje, podem não perceber o impacto até que ele é diagnosticado com um tumor cerebral aos 40 anos!
O Presidente do Painel do Câncer, percebendo isso, pediu o uso do princípio da precaução - não só para celulares mas também para todas as substâncias potencialmente causadoras de câncer que bombardeiam a população.
"Fontes:
