quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Dormir bem pode ser o segredo do envelhecimento saudável

Um estudo que incluiu mais de 15 mil chineses com mais de 65 anos indicou que aqueles que, regularmente, aproveitam boas noites de sono têm mais chances de viver mais e melhor. Publicados na edição de maio da revista Sleep, os resultados mostraram, ainda, que fatores como ser homem, viver em áreas rurais, ser mais velho e ter maior status socioeconômico e melhores condições de saúde estariam associados a uma maior qualidade de sono.

Apesar de os pesquisadores não estarem sugerindo uma relação de causa e efeito entre sono e envelhecimento saudável, os resultados sugerem que boas noites de sono podem beneficiar os idosos. “A idade e as condições de saúde são os dois fatores mais importantes associados com o relato de qualidade e duração do sono”, destacam os autores. “A maioria dos idosos saudáveis podem experimentar qualidade de sono satisfatória. E os problemas de sono nas idades mais avançadas provavelmente resultam de uma variedade de fatores fisiológicos e psicossociais, em vez do envelhecimento em si”.

Fonte: GazetaWeb

O uso intenso de celulares pode aumentar o risco de tumores.

A investigação mais completa já realizada em risco de câncer de cérebro de telefones celulares sugere que os usuários pesados podem apresentar um risco elevado de desenvolver os tumores, a constatação de que é provável que continue alimentando preocupações sobre a saúde popular gadgets eletrônicos.

O estudo, chamado Interphone, descobriu que as pessoas que relataram conversar sobre os telefones o equivalente a uma meia hora por dia durante 10 anos tiveram um risco elevado de câncer cerebral rara e freqüentemente fatal, conhecida como gliomas, o mesmo tipo que no ano passado derrubou o senador Ted Kennedy nos EUA, embora os pesquisadores tenham concluído  que as suas provas não são forte o suficiente para ligar os dispositivos à doenças.

Os utilizadores frequentes tinham um 40 por cento maior risco de glioma, em comparação com pessoas que nunca usaram os telefones, bem como sobre o dobro do risco de desenvolver tumores no mesmo lado da cabeça onde se realiza habitualmente o seu celular enquanto fala, ou onde maior parte da energia emitida por seus telefones seria absorvida.

Os resultados foram baseados em uma revisão do uso do telefone celular entre os mais de 5.100 pessoas diagnosticadas com câncer no cérebro em 13 países, incluindo Canadá, Japão, Alemanha e Israel a partir de 2000 a 2005, bem antes da recente explosão no uso de celular, um fator que preocupa os pesquisadores.

"Eu acho que esses resultados são motivo de preocupação pois os indivíduos estudados eram usuários leves em comparação aos dias de hoje", comentou Elisabeth Cardis, principal autor do estudo e professor do Centro de Investigação em Epidemiologia Ambiental de Barcelona.

Falta de sono afeta combate a doenças

Problemas de saúde atrapalham sono adequado.
Combinação de efeitos leva a círculo vicioso perigoso.


Uma doença pode afetar o descanso e o sono, e quando uma pessoa dorme mal debilita sua capacidade para lidar com doenças, segundo um estudo da Universidade de Stanford publicado na revista "Current Biology".

A vinculação entre a falta de sono e a doença é bem conhecida, mas até agora, segundo os pesquisadores da Faculdade de Medicina de Stanford, não se tinha achado uma explicação. Eles a buscaram nas moscas da fruta.
"Quando as moscas adoecem, param de dormir", explicou David Schneider, professor de microbiologia e imunologia. "A perturbação do sono por sua vez transtorna o sistema imunológico, o que as faz mais vulneráveis à infecção e, daí, é tudo ladeira abaixo em uma 'espiral da morte'".

OMS: Depressão será doença mais comum do mundo em 2030

Dados divulgados nesta quarta-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, nos próximos 20 anos, a depressão deve se tornar a doença mais comum do mundo, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde, incluindo câncer e doenças cardíacas.

Segundo a OMS, a depressão será também a doença que mais gerará custos econômicos e sociais para os governos, devido aos gastos com tratamento para a população e às perdas de produção.

De acordo com o órgão, os países pobres são os que mais devem sofrer com o problema, já que são registrados mais casos de depressão nestes lugares do que em países desenvolvidos.

Atualmente, mais de 450 milhões de pessoas são afetadas diretamente por transtornos mentais, a maioria delas nos países em desenvolvimento, segundo a OMS. As informações foram divulgadas durante a primeira Cúpula Global de Saúde Mental, realizada em Atenas, na Grécia.

"Os números da OMS mostram claramente que o peso da depressão (em termos de perdas para as pessoas afetadas) vai provavelmente aumentar, de modo que, em 2030, ela será sozinha a maior causa de perdas (para a população) entre todos os problemas de saúde", afirmou à BBC o médico Shekhar Saxena, do Departamento de Saúde Mental da OMS.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Distúrbio da sonolência excessiva afeta 5% da população


Síndrome está ligada ao ritmo de vida moderna, aponta especialista

Cochilar ao volante, perder o raciocínio durante uma conversa e repetir atos automáticos sem consciência do que se está fazendo. Estes podem ser sintomas de um distúrbio cada vez mais presente nos consultórios de neurologistas: a síndrome do sono insuficiente de origem comportamental, que atinge 5% da população.

O quadro - cujo principal sintoma é a sonolência excessiva durante o dia - tem a ver com o ritmo da vida moderna, aponta o neurologista Flávio Alóe, coordenador do Laboratório do Sono do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP). E, mais do que uma situação normal, é um problema que pode e deve ser tratado. Além de causar a perda da produtividade, a sonolência excessiva também coloca em risco a vida daqueles que dirigem, cuidam de crianças ou operam máquinas.