sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Novo estudo descobre: Se você dorme mais você perde mais peso

Se você está tentando o seu melhor para comer direito e exercício, pode valer a pena ter certeza de obter a quantidade adequada de sono a cada noite, segundo um novo estudo que sugere que a falta de sono pode jogar fora uma dieta.

Segundo a CNN Saúde, uma pesquisa da Universidade de Chicago mostrou que pessoas em dieta que dormiam durante 8,5 horas, perderam 55% a mais de gordura corporal do que os que dormiam 5,5 horas.


"Os participantes do grupo que dormia menos relataram sentir mais fome ao longo do curso do estudo", a CNN disse que, embora "eles tenham comido a mesma dieta consumindo multi-vitaminas e realizado o mesmo tipo de trabalho de atividades ou lazer."

Os autores do estudo concluíram que "A falta de sono suficiente pode comprometer a eficácia de intervenções nutricionais típicas para perda de peso e redução de riscos metabólicos relacionados", disse a CNN. O estudo foi divulgado 04 de outubro na revista Annals of Internal Medicine.

Fonte: CNN Saúde

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Falta de sono afeta combate a doenças

Uma doença pode afetar o descanso e o sono, e quando uma pessoa dorme mal debilita sua capacidade para lidar com doenças, segundo um estudo da Universidade de Stanford publicado na revista "Current Biology".

A vinculação entre a falta de sono e a doença é bem conhecida, mas até agora, segundo os pesquisadores da Faculdade de Medicina de Stanford, não se tinha achado uma explicação. Eles a buscaram nas moscas da fruta.

"Quando as moscas adoecem, param de dormir", explicou David Schneider, professor de microbiologia e imunologia. "A perturbação do sono por sua vez transtorna o sistema imunológico, o que as faz mais vulneráveis à infecção e, daí, é tudo ladeira abaixo em uma 'espiral da morte'".

Schneider é o principal autor do estudo sobre parâmetros do sono nas moscas. Junto com Mimi Shirasu Hiza, ele examinou a conexão entre doença e parâmetros do sono que infectam as moscas da fruta com uma de duas bactérias, Streptococcus pneumoniae e Listeria monocytogenes.

As moscas infectadas perderam suas concepções de atividade "diurna" e "noturna", que são parte das mudanças regulares que ocorrem no curso de 24 horas, chamados ritmo circadiano. As moscas que não estão doentes alternam 12 horas de atividade intensa com 12 horas de menos atividade. Os cientistas descobriram que as moscas doentes tinham menos sessões de repouso e menos períodos de sono contínuo que as moscas sadias.

Apesar deste estudo, os pesquisadores advertem que ainda não podem estabelecer com segurança se o transtorno de um relógio biológico no cérebro, a área que exibe a atividade do gene circadiano, foi responsável pelas mudanças nas moscas doentes.
No entanto, a conduta das moscas doentes foi muito semelhante à das moscas que têm perturbações nos genes que controlam o ritmo circadiano.

O estudo também abre a questão de por que as moscas têm uma mudança em seus parâmetros de sono quando estão infectadas. Os pesquisadores conjecturam que do ponto de vista da evolução, pode ser que haja micróbios que sejam combatidos melhor quando se altera o sono, embora isso não se aplique claramente aos microorganismos testados nesta pesquisa.

Fonte: Portal G1

D, a vitamina da longevidade

A gente não cansa de ouvir e ler que a receita para uma vida longa e cheia de saúde deve incluir uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividade física, sono em dia e cuca fresca. Hoje, porém, muito cientista sério acrescentaria a essa lista banhos de sol diários. Nem muito extensos nem muito curtos: bastam 15 minutos para que os raios solares ativem no organismo a produção de uma substância capaz de fortalecer os ossos, deixar as defesas em ponto de bala, preservar a massa cinzenta e garantir que o coração bata forte por anos a fio.

Trata-se da vitamina D, uma substância que, com tantas qualidades elencadas nos tempos muito recentes, tem despertado o interesse de pesquisadores de várias áreas - de nutricionistas a bioquímicos. Só para ter uma idéia, o PubMed, biblioteca virtual da medicina, que pertence ao governo americano e armazena artigos científicos de todo o globo, registrou no ano passado mais de mil estudos sobre funções recém-descobertas dessa molécula. E ela é muito mais importante do que se desconfiava.

Qualidade do sono é afetada com a Síndrome Alimentar Noturna

Algumas pessoas possuem a síndrome alimentar noturna e muitas vezes não sabem que têm tal problema. Esta doença é considerada um transtorno de comportamento alimentar caracterizado pela ingestão inadequada de alimentos no período da noite. Pode ocorrer quando o indivíduo acorda ao longo da madrugada para comer algum alimento.

A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) realizou uma pesquisa intitulada “Comportamentos alimentares noturnos inadequados: caracterização clínica e polissonográfica” e analisou pessoas que têm o costume de despertar durante a madrugada para comer e apresentam sono de pior qualidade.

A psicóloga e tutora do Portal Educação, Denise Marcon, explica que a síndrome alimentar noturna é um distúrbio alimentar que pode trazer danos para a vida diária das pessoas.

“O sono é um fator que irá afetar aspectos importantes como a qualidade de vida, produtividade no trabalho e até a vida social da pessoa que perde horas de sono todas as noites em busca de comida ou bebida”, reforça Marcon.

É muito importante que grande parte da ingestão alimentar ocorra no período entre 10h e 19h, com uma distribuição adequada durante o dia. A pesquisa apontou que é comum que a pessoa tenha outro distúrbio psiquiátrico, além da síndrome alimentar.

Fonte: GazetaWeb